"Você tem que tomar cuidado com o que você coloca na internet!"

Rei do Facebook


Mimimis a parte, o facebook está se tornando o santuário do politicamente correto. O que aconteceu com a internet e a liberdade de expressão, de opinião, etc etc etc? Bom, no facebook é que não está.

Hoje em dia nós dispomos de diversas ferramentas de comunicação pela internet. É evidente que não existe só o facebook. Mas é claro que é um dos com maiores alcances. Porém, ainda sim é algo de se pensar. Facebook tem muita gente, ou seja, muitos viewers, mas será que são de qualidade?

Digo, no sentido puramente de benchmarking, seria esses "espectadores" qualidade de "compradores"? Muitas pessoas vendo não significa muitas pessoas comprando. E não estou falando apenas de produto, estou falando de ideia. De marca.

Em relação a qualidade de público, o twitter tem muito mais que o facebook. De fato, as pessoas levam a rede social de Zuckerberg ao pé da letra. O perfil só serve para mostra sua "cara" ao mundo digital. Desculpe o trocadilho.

Quanto mais o tempo passa, mais eu vejo que as pessoas não postam mais nada no facebook. Não comentam. Não compartilham. Etc... Tudo porque o facebook está infestado da velharia do politicamente correto. Os coxinhas dominam a rede social. Com o tempo, vai se tornar um site para agregar valor ao seu Lulu.

Dar a sua opinião no facebook é algo muito feio e digno de block! As pessoas têm esse direito, claro. Esta rede social hoje, é uma fachada virtual. Um lugar comum. Uma calçada de boteco.

Por isso que desde sempre eu me vi como um blogger. Esta rede social (com muito mais potencial do que o google vê) está ficando cada dia mais interessante ao se fundir com o Google Plus. Já que as pessoas não podem e não devem dar sua opinião, escrever, discorrer, discordar, concordar, com nada no facebook, o Blog já serve pra isso.

E tem gente que pensa: ninguém lê blogs hoje em dia. Puro engano! Eu iniciei esse blog em menos de uma semana, mal finalizei o template e o layout e já tem quase mil pageviews.

Por muito tempo eu achei que o facebook ia deixar de ser esse lugar comum que se tornou e voltar a ser de pessoas dadas à internet, dedicadas ao conteúdo, a comunicação, a informação. Mas, errei feio, cada dia que passa fica mais endossada, com mais vendedores e menos compradores.


by fabio 10:26 | in
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Eis que morre uma futura estrela do cinema.



O ator Paul Walker, o Brian de Velozes e Furiosos (lembrou?), estava em plena ascensão. O ator participa desde pequeno de sets de filmagem, quando já criança atuava como garoto propaganda da Pampers e na adolescência trabalhou como modelo e fez algumas séries na televisão.

Já no cinema, Paul começou com filmes sem grandes repercussões, como protagonista, porém participou de bons filmes como coadjuvante e personagens secundários. Sua grande estreia no mundo da fama foi com Velozes e Furiosos em 2001. No qual mostrou um grande potencial . Atuou como protagonista também em seguida em Resgate Abaixo de Zero. Além das sequências de Velozes e Furiosos e devido ao grande sucesso desta franquia, Paul Walker tinha tudo pra decolar no cinema.

Se não fosse pelo acidente de carro que levou o ator à morte. Ele já tinha gravado boa parte de Velozes e Furiosos 7 e isso torna o futuro da franquia um mistério.

Já nas redes sociais e nos sites de notícias, não muito relacionado à cinema, muito se ouviu falar. Houve muito alvoroço em torno de sua morte, talvez pelo fato de ter sido ironicamente morto em um acidente de carro, e por ter sido um bom Brian, deixando uma marca em todos os fãs da franquia.

Isso nos leva a pensar no poder que o cinema têm. A morte de um certo ator, nem tão famoso, apesar de ter sido de forma trágica, afinal toda morte é trágica, pôde abalar tanto os meios de comunicação e às redes sociais, e fazer muito marmanjo ficar emocionado, é porque o cinema é realmente muito forte em nossas mentes e corações.


Paul Walker gravou um longa que irá estrear nos cinemas, Hours, no dia 13 de dezembro nos EUA. Que é sobre um pai de família que tenta sobreviver à tragédia do Furacão Katrina. Com certeza vai tirar lágrima dos olhos de muita gente. Principalmente agora.

Fiquem com o trailer:




by fabio 18:26 | in
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  Ao final da exibição, fica claro que Jogos Vorazes: Em Chamas (Hunger Games: Catching Fire, 2013) é um representante incomum de seu gênero, e a explicação começa desde a gênese literária da série criada por Suzanne Collins. Ao abordar questões sociais à frente da temática sentimental infanto-juvenil, os livros se distanciaram do feudo pop governado por Crepúsculo e geraram uma interessante adaptação cinematográfica, que apresentou os males do totalitarismo em forma de blockbuster. Seria fácil repetir a receita, mas embora a competição brutal que dá nome à série retorne novamente, Em Chamas deixa a violência em segundo plano para se concentrar na expansão do universo estabelecido pelo seu antecessor. Sob a direção de Francis Lawrence (Eu Sou A Lenda, 2007), o segundo filme ultrapassa a função de mero fio condutor e cultiva uma personalidade própria, baseada na rara mistura homogênea de entretenimento e relevância social.

   A trama começa por uma cena cuja estética lembra O Inverno da Alma (Winter’s Bone, 2009), filme que projetou a talentosa Jennifer Lawrence para o mundo. E ali está ela na pele de Katniss Everdeen, caçando solitária após sobreviver aos Jogos Vorazes do primeiro filme. A garota tenta levar uma vida normal com a ajuda de seu amor secreto Gale Hawthorne (Liam Hemsworth), mas o trauma da arena ainda lhe atormenta com a lembrança da violência e dos mortos. Só que a rotina de uma vencedora é feita de compromissos com o espetáculo, e por isso Katniss é obrigada pelo Presidente Snow (Donald Sutherland) a encenar um relacionamento com seu aliado e amigo Peeta Mellark (Josh Hutcherson). A dupla (ou seria casal?) participará de um tour pelos Distritos na tentativa de amenizar as rebeliões contra a Capital, mas infelizmente para Snow, Katniss é vista pelo povo como símbolo da luta contra a opressão. Portanto o Presidente decide destruir a imagem da garota com a ajuda de Plutarch Heavensbee (Philip Seymour Hoffman), que desenvolve o Massacre Quaternário onde Katniss e Peeta serão obrigados a lutar mais uma vez, agora contra antigos vencedores dos Jogos, o que diminui suas chances de sobrevivência drasticamente.

Porém antes de entrarmos na arena com Katniss e Peeta, o diretor Francis Lawrence nos leva com os protagonistas pelo Tour da Vitória, onde são apresentados os outros Distritos e todas as mazelas que os afligem. Se no primeiro filme a representação da miséria era diluída pela destacada extravagância da Capital, aqui os pobres não possuem espaço nem mesmo para respirar, com os soldados Pacificadores apertando a coleira da população. A presença das forças de segurança é muito mais ostensiva e agressiva, reforçando o caráter distópico-autoritário desta sociedade. Fica claro o esforço de Francis Lawrence para se manter fiel ao livro, aproveitando o orçamento maior da sequência para investir na escala da repressão, o que por sua vez acentua o contraste entre as classes. Embora estejam presentes os elementos essenciais de um produto direcionado ao público jovem, à exemplo da protagonista feminina dividida entre dois pretendentes, estes dão passagem à reflexões sociais que aprofundam o subtexto do roteiro escrito por
Michael Arndt (Oblivion) e Simon Beaufoy (127 Horas), diferenciando Em Chamas de outros filmes direcionados ao mesmo nicho.

De nada adiantariam argumentos interessantes caso a performance artística não estivesse à altura, mas felizmente não é o que acontece. Com um elenco estelar em mãos, Francis Lawrence aproveita o material humano melhor do que seu antecessor Gary Ross, expandindo alguns papéis e justificando a existência de outros. O maior exemplo é Gale, personagem que pouco fez no primeiro longa e aqui finalmente ganha a oportunidade de mostrar por que merece o amor de Katniss. Já Philip Seymour-Hoffman injeta frieza ambígua no novo vilão, e Woody Harrelson segue vivendo Haymitch como um bêbado simpático que traz uma dose de maturidade e uma ponta de cansaço no olhar, enquanto Elizabeth Banks consegue a proeza de humanizar a extravagante Effie Trinket, representante outrora orgulhosa dos Jogos que agora torce e sofre por seus Tributos. Todos se conectam com Katniss à um nível sentimental verossímil, ainda que Jennifer Lawrence empregue seu talento principalmente na construção de uma personagem forte porém vulnerável, símbolo de um feminismo brando. Ela é o centro de um triângulo amoroso complexo que não distrai os protagonistas excessivamente, tendo em vista que sua preocupação primordial é sempre a sobrevivência e o bem-estar dos entes queridos.

Eis o trunfo de Em Chamas: prioridades corretas. Apesar de seus conflitos sentimentais, a ameaça imediata existe e é encarada pelos personagens na real medida de suas proporções, facilitando a empatia do público. Após traçar um paralelo contundente da turbulência em Panem com as manifestações do mundo real, o cineasta Francis Lawrence põe o eixo da narrativa nos Jogos propriamente ditos, exercitando o lado blockbuster de seu filme. Desta vez o combate envolve personagens mais lapidados, como Finnick Odair (Sam Claflin) e Johanna Mason (Jena Malone), mas ainda falta a violência realista de Battle Royale, mangá japonês que inspirou os livros diretamente. Embora o diretor seja obrigado pelo estúdio a trabalhar nos limites da censura leve, sua obra é um retrato pertinente de um contexto global opressor que não se restringe à ficção.

Em 146 minutos acelerados que denunciam a origem do diretor nos videoclipes, Jogos Vorazes: Em Chamas apresenta, em linhas gerais, a pirâmide estamental à um público jovem que não costuma se interessar por economia e/ou política, e ainda mostra como um simples gesto pode fazer a diferença. Involuntariamente ou não, o filme subverte o entretenimento de massa ao disseminar ideias nocivas ao sistema, tal qual o Massacre Quaternário de Panem. Fica a promessa de uma conclusão ainda melhor, e a pergunta: até onde irá essa metáfora?


 E a minha nota pra esse filme são 3 pratos e meio!

by fabio 13:53 | in
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Em vários lugares foram postados diversas maneiras de reduzir o tempo do combate, incluindo na comunidade da Wizzards Of The Coast e no blog Paragons.
Essa Quarta eu comecei a mestrar no D&D Encounter na Monster Nerd Store, e realmente achei o combate muito demorado e difícil de controlar o tempo e a enrolação dos players..


Pensei em várias coisas para facilitar o RolePlaying dentro dos combates e além disso recebi um texto de como reduzir o tempo do combate, aqui vai alguns que irei usar e no final uma estratégia pessoal para incrementar os jogos.

  • Termine combates inevitáveis mais cedo:
  1. Descreva o resto da batalha apenas de forma narrativa
  2. Cobre um pulso de cura de cada jogador por isso.
  • Conceda um ponto de ação extra para cada personagem.
  • Substitua alguns monstros por armadilhas / terrenos / desafios de combate ambientais.
  • Transforme monstros em lacaios após gatilhos específicos:
  1. Após X rodadas ou X minutos.
  2.  Após um monstro específico / chefão / líder cair.
  •  Reduza a CA do monstro em 2 por patamar.
  • Reduza os pulsos dos personagens pela metade.
  • Limite monstros “especiais”.
  • Role ataque e dano simultaneamente.
  • Fuga:
  1.   Os monstros fogem caso alcancem um percentual de suas forças originais.
Uma outra coisa que talvez eu teste também, nessa quarta feira de Encounter é separar movimento de ação. As movimentações e ações minimas se desenrolam como se tivessem empatados na iniciativa, e depois as intensões de ataque, depois das peças movidas, ataquem realmente na ordem de iniciativa original... 
Bom, eu vou testar bem, e depois explica aqui como ficou, se deu certo ou não... Até a quarta que vem.

by fabio 10:52 | in
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Devidamente iluminado, o antropólogo Joseph Campbell enxergou um dia o que tinha passado despercebido por incontáveis gerações de seres humanos: que todo os mitos e todas as lendas e todos os épicos e todas as narrativas sagradas de todas as culturas da humanidade contam essencialmente uma mesma história. Intuiu, maravilhado, que todas as narrativas com peso universal, de Adão a Homer Simpson, passando por Dom Quixote, o Homem-Aranha, Abraão, Dante, Darth Vader, Buda, Frodo, Jesus, Gandhi, Osíris, Harry Potter, João Grilo, Enéas, Hamlet e os formidáveis protagonistas de Gladiador e O Sexto Sentido, descrevem incessantemente a mesma trajetória primordial do mesmo herói primordial - figura que esconde-se por trás de diferentes máscaras mas aponta na eternidade para uma mesma verdade espiritual: a nossa.
Quer escutemos a arenga de um feiticeiro do Congo ou leiamos a tradução de um soneto místico de Lao-Tsé; quer decifremos o sentido de um argumento de São Tomas de Aquino ou entendamos o sentido de um conto de fadas esquimó, é sempre com a mesma história que nos deparamos.
Campbell (1904-1987) dedicou a vida a descrever a trajetória desse vertiginoso monomito (”mito único”, neologismo que emprestou de James Joyce) e registrar suas pegadas nas lendas de todas as culturas:
1. um chamado à aventura, que o herói pode aceitar ou declinar;
2. um trajeto de provas, nas quais o herói pode ser bem-sucedido ou falhar;
3. a conquista do objetivo ou obtenção do “elixir”, momento que com freqüência resulta numa importante auto-descoberta;
4. trajeto de volta ao mundo da experiência comum, percurso no qual novamente o herói pode ser bem-sucedido ou falhar;
5. aplicação do elixir, no qual aquilo que o herói conquistou pode ser usado para melhorar o mundo.
Um herói vindo do mundo cotidiano se aventura numa região de prodígios sobrenaturais; ali encontra fabulosas forças e obtém uma vitória decisiva; o herói retorna de sua misteriosa aventura com o poder de trazer benefícios a seus semelhantes.
Para Campbell, havia um excelente motivo por trás da onipresença do monomito e da universal paixão humana pelas narrativas heróicas: a trajetória do herói das lendas reflete em idioma coletivo os desafios, as armadilhas e as possíveis recompensas do desenvolvimento psíquico de cada ser humano. Freud concluíra que os sonhos trazem revelações essenciais sobre a trajetória da psique e valiosas pistas para o seu avanço; Jung e Campbell concluíram que os mitos são os sonhos coletivos da humanidade, e descrevem o arco completo da inocência à maturidade/auto-descoberta.
A função primária da mitologia e dos ritos sempre foi a de fornecer os símbolos que levam o espírito humano a avançar, opondo-se àquelas fantasias humanas constantes que tendem a levá-lo para trás. Com efeito, pode ser que a incidência tão grande de neuroses no nosso meio decorra do declínio, entre nós, desse auxiliar espiritual efetivo. Mantemo-nos ligados às imagens não exorcizadas de nossa infância, razão pela qual não nos inclinamos a fazer as passagens necessárias para a vida adulta.
A jornada externa do herói reflete, naturalmente, a viagem interior do indivíduo rumo - se tudo der certo - à maturidade espiritual। O terreno de perigos, trevas e armadilhas em que o herói é forçado a penetrar são as regiões ameaçadoras e desconhecidas do inconsciente. Os ajudantes e objetos mágicos que ele encontra pelo caminho representam nossos próprios recursos interiores, que nem imaginávamos que estavam lá. O inimigo que o herói precisa matar para sobreviver e salvar o mundo (e essa é a reviravolta inevitável de todas as histórias) somos sempre nós mesmos; na narrativa do herói o momento da vitória é o preciso momento da sua morte: o momento da auto-descoberta (o inimigo sou eu), da morte do ego e da passagem para a maturidade com o elixir da vida eterna. O herói que recusa-se a morrer recusa-se a crescer; recusa-se a ressuscitar e, por ser incapaz de conhecer e ajudar a si mesmo, é incapaz de conhecer e ajudar os outros.

O herói que recusa-se a morrer recusa-se a crescer।

Em seu assombroso O Herói de Mil Faces Campbell convida o leitor a refazer, como Teseu na ilha de Minos com a ajuda do fio de Ariadne, o trajeto labirinto adentro (e quem sabe afora) pelos motivos universais que demarcam a trajetória do herói. “Nem sequer teremos de correr os riscos da aventura sozinhos”, esclarece Campbell, “pois os heróis de todos os tempos nos procederam; o labirinto é totalmente conhecido. Temos apenas de seguir o fio da trilha do herói. E ali onde pensávamos encontrar uma abominação, encontraremos uma divindade; onde pensávamos matar alguém, mataremos a nós mesmos; onde pensávamos viajar para o exterior, atingiremos o centro da nossa própria exîstência; e onde pensávamos estar sozinhos, estaremos com o mundo inteiro.”
Paulo Brabo
by fabio 10:37 | in
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“Se você pudesse escolher entre ser um herói sem ter feito nada ou salvar algumas pessoas sem ninguém nunca saber…”





O Brasil é raramente bem representado na Ficção Científica em termos de TV Cinema mas, em “3%”, com produção da Maria Bonita Filmes e direção de Daina Giannecchini, Dani Libardi e Jotagá Crema a coisa pode mudar de figura.

A fábula de 3% se passa num futuro próximo cinzento, no qual as pessoas vivem divididas entre duas sociedades muito diferentes. Pressupõe-se que uma sociedade (o “Outro Lado”), a dos “entrevistadores”, seja sensivelmente desenvolvida, enquanto a outra, dos “entrevistados”, seja extremamente atrasada. Impossível não lembrar da fronteira do México com os EUA ou das antigas Alemanhas Oriental e Ocidental. O “Outro Lado” é a “terra dos sonhos” para os jovens que vivem em condições supostamente subumanas, porém apenas 3% dos candidatos à imigração conseguem aprovação após uma série de testes rigorosos, ora bizarros ou simplesmente estúpidos. 97% fracassam, o que pode significar a própria morte no percurso de provações.

O piloto avança inicialmente sob o ponto de vista de uma jovem candidata. É dela a voz over que comenta e instrui o espectador acerca das peculiaridades de seu mundo. Ao fim do episódio-piloto, porém, essa “protagonista preliminar” está morta. Sua narrativa vai introduzir o que se supõe que sejam os protagonistas “verdadeiros”, um rapaz que fraudou seus documentos para conseguir ser aceito no processo de seleção, uma moça e um rapaz paraplégico. O futuro desses personagens vai depender do sucesso na captação de recursos para a continuidade da série.




Está disponível no YouTube (http://www.youtube.com/serie3porcento), dividido em 3 partes, o programa piloto da série de ficção científica 3%, produção da Maria Bonita Filmes dirigida por Daina Giannecchini, Dani Libardi e Jotagá Crema. Com apoio do programa FICTV/Mais Cultura, do governo federal, a divulgação do piloto visa atrair patrocínio para continuidade da série a ser exibida na TV.

3% foi vencedor da Etapa I do edital de seleção de desenvolvimento e produção de teledramaturgia seriada para TVs Públicas – FicTV / Mais Cultura (MinC), e vencedor da Mostra Competitiva de Pilotos Brasileiros na categoria Séries de Ficção, Festival Internacional de Televisão 2010.


Segundo Jotagá Crema, um dos diretores de 3%, a primeira temporada inteira da série já foi escrita: “estamos espalhando o piloto pela internet na esperança de conseguir um canal de TV interessado em exibir.” Informações detalhadas sobre a série podem ser procuradas no Facebook em http://www.facebook.com/3porcento.




ZONA DE SPOILER!





O motivo de 3% me parecer tão favorável horizonte é devido a maneira como o enredo proposto foi desenhado, já no começo somos apresentados aos 3 protagonistas (são 4, mas um não sobrevive e fica mais como um narrador) e uma parte do que podemos chamar de mundo, todos o que estão ali tem a idade de 20 anos que é o único requisito para poder participar das provas que acontecem apenas uma vez na vida.



Na primeira parte dos testes temos uma entrevista (que pra mim mais parece um interrogatório, até acho que aqueles caras foram treinados pelo DOPS, afinal ela só errou a assinatura PÔ, calma você vai entender), os entrevistados são carregados por uma avalanche de emoções que muda a cada instante pondo a prova seus ideais e motivos para estarem ali, o jeito com que cada entrevistador conduz a conversa mostra que o fator que desencadeia a maneira de condução é a pessoa que esta a sua frente, enquanto um se mostra risonho e extrovertido devido a maneira alegre de sua entrevistada, a outra se mostra preconceituosa e insensível devido o seu participante ser um cadeirante, mas isso é passível de mudança de um segundo para outro.

Sendo esse o primeiro passo você já imagina o que virá a seguir, mas ai você se depara com um teste demasiado simples: a montagem de quadrados em grupo, tudo bem pode ser coisa de criança mas o que decorre a partir do momento que a porta é fechada e começa a contagem de tempo o que vemos é uma verdadeira guerra de nervos e um final deveras interessante.



Minha nota para essa série são 3 pratos!


by fabio 10:33 | in
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Uma grande sinfonia, emocionante sobre o nosso lugar no universo.







O livro Cosmos de Carl Sagan, que deu origem à melhor série televisiva que já tenha me chegado ao conhecimento. Ciência, filosofia, história da ciência, conhecimento, estética e sonho. Tudo está em Sagan, tudo está em Cosmos.


A série cosmos consiste em 14 documentários de cerca de uma hora de duração produzidos entre 1978 e 1979. A série foi televisionada em 1980 em canais públicos da TV norte-americana e teve custo estimado de US$8 milhões. Ganhou diversos prêmios, como o Emmy, e segundo o sítio da wikipedia, a séria foi assistida em mais de 60 países por mais de 500 milhões de pessoas -- ou seja 8% da população mundial. Quiçá todas essas pessoas tivessem assistido com atenção e se inspirado como este blogueiro. Sagan apresenta-nos nesta série todo o arcabouço do conhecimento científico de sua época, vai da física à química e a biologia; chega à neurociência e compara a evolução do cérebro com a evolução das cidades. O físico jamais titubeia em suas afirmações e nos dá a certeza e a sensação de que gerar conhecimento é fazer a coisa certa, é melhorar a humanidade. Sagan tem uma epistemologia positivista e inaugura de certa forma o movimento racionalista e secularista que hoje engloba uma grande gama de cientistas em todo o mundo. Com uma entonação de voz que chega a ser engraçada ou parecer forçada de tão motivadora, Sagan nos apresenta as maravilhas que o questionamento honesto do mundo nos permitiu alcançar.




A série Cosmos pode ser toda visualizada no YouTube com legendas em português. E há também outra versão do filme dublada disponível... embora seja muito mais agradável escutar a voz de Sagan com suas entonações características do que a voz monótona do dublador. Recomendo a versão em inglês. Prometo ainda voltar aqui futuramente para comentar um ou outro episódio em especial que tenha me comovido mais; e foram vários. Segue abaixo a lista dos filmes e o link para o youtube. Apenas o último filme não está legendado para o português. Boa diversão!








Episódio 1: As margens do oceano cósmico; "The Shores of the Cosmic Ocean"
Episódio 2: Uma voz na sinfonia cósmica; "One Voice in the Cosmic Fugue"
Episódio 3: A harmonia dos mundos; "The Harmony of the Worlds"
Episódio 4: Céu e inferno; "Heaven and Hell"
Episódio 5: O planeta vermelho; "Blues for a Red Planet"
Episódio 6: A saga dos viajantes; "Travellers' Tales"
Episódio 7: O esqueleto da noite; "The Backbone of Night"
Episódio 8: Viagens pelo tempo e espaço; "Journeys in Space and Time"
Episódio 9: A vida das estrelas; "The Lives of the Stars"
Episódio 10: O limite da eternidade; "The Edge of Forever"
Episódio 11: A persistência da memória; "The Persistence of Memory"
Episódio 12: Enciclopédia galática; "Encyclopaedia Galactica"
Episódio 13: O futuro da Terra; "Who Speaks for Earth?"
Episódio 14: "Ted Turner Interviews Dr. Sagan"



by fabio 10:30 | in
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Antes de tudo eu devo dizer que eu realmente li tudo isso e posso garantir, vale a pena. 


Ash é um garoto em coma, que criou em sua mente os pokémons.

O acidente com a bicicleta mostrado no primeiro episódio do anime colocou Ash em coma. Dias mais tarde ele foi encontrado e foi levado as pressas ao hospital [desde o primeiro episódio é sobre como ele se lembra de um dia antes do acidente, e ele junta a fantasia dos pokémons, que vem de um desenho que Ash assiste na TV apresentado no primeiro episódio, misturando com a realidade do mundo real, o primeiro dia de aula e tudo mais].
No hospital ele é tratado com fortes remédios, o que explica porque a Equipe Rocket [Veja o que a Equipe Rocket representa e o que o efeito dos remédios tem a ver com isso] tornou-se menos perigosa. Os remédios fizeram efeito e estabilizaram o seu coma, tornando os sonhos, antes assustadores, [ nos primeiros episódios ele atacado por passáros pokémons] agora agradáveis, permitindo a ele viver as suas fantasias de mestre Pokémon.
Após os primeiros episódios, a série é o resultado do subconsciente de Ash realizando seus desejos, alem de tentar escapar da realidade. Se Ash perceber que está em coma, ele iria acordar, mas sofreria dano cerebral, portanto ele tem de derrubar todas as suas barreiras mentais uma por uma ate que ele possa entender a si mesmo e escapar do coma (já que sua mente não vai deixá-lo escapar ate que ele aceite a si mesmo).
Mais evidencias vem do fato de que apesar das suas jornadas levarem-no a vastas distancias, ele nunca anda de bicicleta por ter desenvolvido uma fobia.

O coma e a fantasia Pokémon, também explicam porque ele não muda muito fisicamente. Também explica o socialismo mundial, pois ele imaginou um sistema de governo seguro que iria operar suavemente e manter o mundo ‘girando’, permitindo que as suas aventuras ocorram do jeito que ocorrem.

Também explica como uma criança pode sair sozinha em um mudo cheio de perigosos e selvagens animais, e porque toda cidade tem a mesma policial e todo centro Pokémon tem a mesma enfermeira. Joy e Jenny ele conhecia de sua cidade, e elas agem como uma rede de segurança ou âncora, permitindo a ele se sentir seguro não importa onde ele vá. Joy e Jenny representam estabilidade.


Os professores representam os ideais de Ash, e é por isso que Gary vira um professor. A fantasia também explica porque toda vez que ele entra uma nova região, praticamente ninguém ouviu falar dele, apesar de suas conquistas. Como poderia Paul, o rival da região de Sinnoh, não conhecer alguém que ficou pelo menos entre os 16 primeiros nas 3 ligas e aniquilou a Liga Laranja e a Batalha da Fronteira?

Continuando para os personagens próximos a ele, os parceiros de viagem de Ash são os aspectos de si que ele aprecia, mas não gosta de associar a si.



by fabio 10:28 | in ,
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